SÃO PAULO – Na sede da Chubb Seguros do Brasil, o presidente da empresa, Acacio Queiroz, mantém um sino que toca toda vez que um bom negócio é fechado. “Foi a maneira que encontrei para energizar a equipe, ” conta o executivo, que trabalha de portas abertas e uma vez por mês recebe os funcionários em seu gabinete para dar conselhos sobre a carreira.
Em entrevista ao Economia & Negócios, Queiroz conta que, quando assumiu a presidência da empresa em 2005, levou um susto com as particularidades do mercado de seguros de luxo, no qual a Chubb é focada.” Fazemos seguros de carros que custam até R$ 8 milhões. Só o retrovisor de uma Ferrari pode custar R$ 30 mil.” A seguradora faz também seguros inusitados, como o de projetos paisagísticos de mansões e até de coleções de sapatos.
Para tirar partido do bom momento vivido pelo setor e conquistar novos clientes endinheirados, Queiroz conta que a Chubb não economiza nas regalias oferecidas “Nossos seguros são feitos sob medida. Temos até serviço de baby sitter para agradar as mulheres, que impulsionam o mercado de luxo”.
Segundo o executivo, a Chubb pretende lançar 20 novos produtos até 2014. Entre eles, seguros para grandes eventos, como feiras, e seguros financeiros. Sobre os planos do governo de criar uma estatal para segurar as grandes obras que vão ocorrer no país nos próximos anos, o Queiroz é categórico: “Não acho necessário. A iniciativa privada dá conta do recado. O governo deve guardar o seu dinheiro para azer os investimentos que o país precisa.”
Fonte: Leticia Bragaglia, do Economia & Negócios