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Seguradoras apostam em eventos esportivos | Garra Seguros BH

Seguradoras apostam em eventos esportivos

28 jun

O ciclo de crescimento da economia brasileira tem sido o principal motor propulsor do mercado de seguros nacional, que faturou mais de R$ 100 bilhões em 2009 e já prevê expansão para os próximos dez anos. Um dos filões do setor deverá surgir durante investimentos em infraestrutura no Brasil, tendo em vista os grandes eventos esportivos que o País irá sediar. De acordo com Edson Toguchi, superintendente de seguros financeiros da Allianz Brasil, os recursos injetados em obras para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 devem girar em torno de R$ 300 bilhões.

Toguchi foi um dos palestrantes da quinta edição do Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, realizado em São Paulo. “O Brasil está no centro do interesse mundial e com chances de se tornar a quinta maior economia do planeta. O segmento segurador não apenas está na rota do desenvolvimento nacional como exerce papel fundamental para garantir esta conjuntura”, justificou o presidente da empresa, Max Thiermann, durante a abertura do evento.

Durante o fórum, foram apresentadas outras oportunidades que se abrem ao setor em todos os segmentos, especialmente em produtos individuais, saúde, pequenas e médias empresas e o seguro prestamista, vendido de forma atrelada ao crédito. Em 2009, os ramos que mais cresceram foram os de riscos financeiros (32%), rural (30%) e habitacional (26%), de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Segundo a entidade, o mercado segurador brasileiro movimentou R$ 111 bilhões no ano passado, incluindo os segmentos de saúde, vida, previdência e capitalização, e deve alcançar a casa dos R$ 150 bilhões em faturamento nos próximos dois anos.

O superintendente de seguros financeiros da Allianz destacou que um meio de as seguradoras aproveitarem o “canteiro de obras que irá se erguer” é através da oferta de seguro-garantia. “Já estamos negociando este modelo para reformas de estádios, ampliação e construção de aeroportos e projetos de transporte”, adianta Toguchi. Destinado a atender a órgãos públicos e empresas privadas, principalmente da construção civil, o seguro-garantia tem como objetivo fazer com que se cumpram as obrigações de contratos, licitações ou concessões públicas. Em licitações, é usado para garantir que a empresa vencedora da concorrência assine o contrato de execução ou de fornecimento previsto no edital ou convite.

Além das empreitadas que os grandes eventos esportivos demandam, as obras direcionadas às energias renováveis, como a da usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, ou a de Belo Monte, no Pará, bem como às relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e da exploração da camada do pré-sal, também devem aquecer os negócios de seguro-garantia, conforme as previsões dos executivos da Allianz. Estima-se que estes projetos gerem, para as seguradoras, uma receita de cerca de R$ 8 bilhões – o que faria o segmento de grandes riscos quase triplicar de tamanho.

Na avaliação de Tânia Amaral, superintendente da área de riscos financeiros da Munich Re do Brasil, e uma das palestrantes do evento, o segmento de seguro-garantia brasileiro ainda tem muito que crescer, pois representa apenas 0,03% do PIB, ficando abaixo da média da América Latina, que é de 0,05%. “Alguns setores da economia ainda não conhecem bem esse mecanismo”, diz Tânia, ensinando que a principal função deste modelo é pré-qualificar uma empresa para participar de um projeto. “Quando a empresa consegue o seguro para apresentar ao contratante já é um excelente sinal”, opina.

A representante da Munich Re ressalta, em contraponto, que um fator negativo para o setor no Brasil é a excessiva concentração de riscos em poucas empresas. “Hoje, todos os grandes projetos estão na mão de cinco construtoras, o que aumenta muito o risco”, adverte, ressaltando que, atualmente, das 20 maiores exposições da Munich Re no mundo, cerca de 50% são de empresas brasileiras.

Modelo indiano de microsseguro auxilia na inclusão social dos menos favorecidos

O mercado de seguros na Índia faturou US$ 50 bilhões em 2009. Destes, US$ 3 bilhões entraram como receita para a Bajaj Allianz Insurance Company, sendo que US$ 50 milhões dizem respeito a negócios de microsseguros. “Estimamos faturar US$ 100 milhões até o final de 2010”, prevê Kamesh Goyal, country manager da empresa estabelecida há dois anos na Índia.

O microsseguro é uma modalidade que oferece proteção contra riscos, com produtos e processos customizados com preços muito baixos, para pessoas que estão excluídas do sistema financeiro internacional. Os custos das apólices ficam em torno de US$ 1,00 a US$ 4,00 por mês.

Na Índia, estes serviços já beneficiaram mais de dois milhões de pessoas desde 2008, quando o ciclone Nisha devastou a costa Sul do país fazendo com que cerca de 50 mil pessoas perdessem tudo o que tinham. “Cerca de 14.500 famílias conseguiram recomeçar a vida, porque haviam contratado um seguro contra perdas por desastres naturais (pagando mensalidades de US$ 1,00 por mês) e ganharam indenizações para reconstruir o que foi arrasado pela catástrofe. Juntas, elas receberam US$ 800 mil da Bajaj Allianz, uma das pioneiras no mundo em operações de microsseguros. Em sua palestra no Fórum Internacional de Seguros, o executivo indiano opinou que este modelo de seguro tem grande possibilidade de funcionar no Brasil. “São justamente as pessoas com menos recursos que estão mais expostas ao risco, portanto, são as que mais precisam de seguros.” Para o presidente da Allianz, Max Thiermann, “a modalidade representa não apenas um negócio, mas uma oportunidade de inclusão social”. Segundo ele, no Brasil o mercado de microsseguros ainda não está regulamentado, mas as seguradoras brasileiras já estão voltando os olhos para este segmento.

Na opinião de Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, fala-se muito sobre microcrédito no Brasil, mas é preciso lembrar que este modelo só é eficiente se for combinado com outros produtos. Ele citou como exemplo um microempreendedor que consegue crédito para comprar um bem, como carrinho de cachorro quente. “Se ele não tem nenhum tipo de cobertura de seguro, pode perder anos de investimento com uma simples enchente”.

Fonte: Jornal do Comércio
Notícia da edição impressa de 28/06/2010



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