Bradesco Seguros divulga vencedores de concurso cultural de sua árvore de Natal A taxa de frequência de sinistros automóvel desceu para 12,6 por cento no ano passado, menos 1,5% do que em 2010, devido à redução substancial da circulação de veículos em Portugal por causa da crise.
«Em 2011 a taxa de frequência de sinistros automóvel desceu para 12,6% contra 14,1% em 2010, ou seja, um decréscimo de 1,5 pontos face ao período homólogo do ano anterior», de acordo com um estudo divulgado esta terça-feira pela consultora Actuarial.
Segundo a Actuarial, «para isto terá contribuído a contracção do nível de actividade económica com um decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) de 2%, que fez reduzir substancialmente a circulação de veículos, e, consequentemente, a exposição ao risco de sinistro e dos segurados do ramo Automóvel».
O estudo, com base no modelo de previsão da Actuarial, destacou que «a queda do PIB fez reduzir a exposição ao risco» e que «o novo código da estrada teve influência na descida da sinistralidade».
Contudo, «se bem que a sinistralidade rodoviária esteja influenciada pela evolução da exposição ao risco (medida pelo PIB) e pelas condições de condução (analisadas através da pluviosidade), as maiores penalizações do código da estrada introduzidas em 2005 tiveram algum impacto na redução da frequência de sinistros», lê-se nas conclusões do estudo.
«O modelo da Actuarial-Consultadoria estima em 0,97 pontos o efeito na redução da frequência de sinistros. Isto significa que as alterações no Código da Estrada de 2005 poderão ter reduzido a sinistralidade rodoviária de 2011 em 54.330 sinistros, num ano em que terão existido 715.204 participações de sinistros às seguradoras», revelou a consultora.
Fonte: Agência Financeira.