Quem pensa em fazer um, em geral, quer beneficiar a família.
Talvez por isso, com a ascensão das classes D e E, a procura pelo seguro de vida tem crescido no Brasil. A Bahia segue a tendência nacional, num incremento de 20% ao ano. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros da Bahia (Sincor-BA), George Carneiro, esse quadrovemse delineando desde o criação do Plano Real, que trouxe a estabilidade necessária para o investimento.
“A população tem tido a consciência da necessidade de se precaver, e as pessoas têma preocupação de deixar um patrimônio” , avalia Carneiro.
Mas ele comenta que o Brasilaindaestáatrásdospaíses desenvolvidos, onde a taxa chega aos 50%. “Quando a pessoa tem mais cultura e o país se desenvolve, busca-se mais isso”, arremata. Qualquer pessoa pode fazer um seguro de vida. Por lei, é possível contrair quantos seguros desejar, desde que se informem novos beneficiários, em caso de separação ou nascimento de filhos.
Os preços variam conforme o perfil do cliente. Um homem casado, 35 anos, por exemplo, pode pagar de R$ 130 a R$ 380 mensais, a depender do tipo de cobertura solicitado. Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Real e Unibanco estão entre os que oferecem o serviço.
A cobertura básica, que atende o risco de morte, natural ou acidental, e a invalidezpermanenteporacidente, é a recomendada pela Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.
Mas é importante estar atento às necessidades e principalmente ao preço. As taxas variam de acordo com idade, sexo, profissão, família, peso, altura e condições de saúde na hora do contrato. “O consumidor deve definir o que ele acha importante. Aí ele vai poder buscar comparar propostas semelhantes”, orienta a técnica Giselle Rodrigues.
Futuro da família O médico clínico e pneumologista Adelmo Machado decidiu fazerumseguro de vida há dez anos. “Éumacoisa que não desejo usar, mas é um seguro que tenho e procuro manter”, explica. Casado e pai de duas filhas, preocupase em garantir o futuro de sua família caso venha a faltar.
Para o presidente do SincorBA, George Carneiro, o seguro de vida “é uma proteção financeira”. A técnica Giselle Rodrigues defende o serviço.”Só vejo vantagem, porque está resguardando você e sua família da falta que venha a fazer”.
Pensando na responsabilidade que é decidir qual valor terá a apólice de seguro, a Pro Teste desenvolveu uma ferramenta online onde é possível simular quanto de capital é necessário para o contrato do seguro de vida. “O simulador vai ajudar a decidir quanto vai precisar para manter o mesmo padrão da família”, explica Giselle Rodrigues.[2]
O simulador está disponível no endereço eletrônico: www.proteste.org.br.
Fonte: A Tarde – Débora Fernandes 29 de Junho de 2010 17:34